Parábola do Fariseu e do Publicano: Como foi a oração do cobrador de impostos?

O que podemos aprender com a parábola do fariseu e do publicano? Como foi a oração do cobrador de impostos e porque compreender sobre essa história é importante para a nossa vida?

Você já deve ter percebido que muitas vezes, em nossa jornada espiritual nos deparamos com desafios e questões sobre como nos aproximar de Deus da maneira correta.

E sem saber o que fazer para aumentar essa proximidade, sentimos uma angústia que nos aflige constantemente.  Mas para resolver esse problema, Jesus nos ensinou uma das lições mais preciosas sobre a oração e a atitude do coração na Parábola do Fariseu e do Publicano.

Encontramos essa narração no Evangelho de Lucas, capítulo 18, versículos 9 a 14. E neste artigo, vamos refletir sobre a importância da humildade em nossas orações, para isso, acompanhe a leitura.

Qual o contexto histórico da Parábola do Fariseu e do Publicano?

Antes de tudo, precisamos lembrar que Jesus contou essa história durante o ministério na Judeia, por volta do primeiro século d.C. Nessa época, os fariseus eram uma das principais classes religiosas judaicas, todos os conheciam por sua rigorosa adesão à Lei de Moisés

Por isso, a sociedade os viam como homens justos e piedosos, enquanto os publicanos eram coletores de impostos, muitas vezes vistos como pecadores e colaboradores com o domínio romano.

Qual a diferença entre Fariseu e Publicano?

No contexto da parábola o fariseu era alguém que se considerava justo diante de Deus, orgulhando-se de suas boas obras e de sua obediência à Lei. Percebemos isso em sua oração, onde ele demonstrou uma atitude de superioridade e arrogância, conforme está escrito:

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores… nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana…” (Lucas 18:11,12)

Entendemos assim que sua oração foi centrada em si mesmo, exaltando suas virtudes e menosprezando os demais.

Por outro lado, o publicano, ciente de sua própria pecaminosidade e distante das expectativas religiosas, não ousou sequer levantar os olhos ao céu. Ele bateu no peito em sinal de arrependimento, reconhecendo sua condição de pecador. 

Sua oração, no entanto, foi uma súplica simples e sincera: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.  (Lucas 18: 13)

Aqui, encontramos uma oração que demonstrou humildade e uma consciência profunda de sua necessidade de perdão e restauração.

O que podemos aprender com a parábola do fariseu e do publicano?

Entender como foi a oração do cobrador de impostos, é o primeiro passo para saber o que é, e como é ser humilde na presença de Deus. Quando Jesus formulou essa história ele esperava demonstrar aos ouvintes como se comportava uma pessoa cheia de si e uma humilde.

Com isso aprendemos que as formalidades para ser visto como justo não significa nada diante de Deus. Pelo contrário, devemos, em primeiro lugar, reconhecer que somos pó e precisamos Dele para nos justificar.

Notamos que Jesus concluiu a parábola dizendo: “Digo-vos que este (o publicano) desceu justificado para sua casa, e não aquele (o fariseu); porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18:14).

Assim, ao nos aproximarmos de Deus em oração, é essencial reconhecer nossa condição de pecadores e depender inteiramente da misericórdia e graça divinas.

Isso porque a humildade nos leva a abandonar o orgulho e a vanglória, abrindo espaço para Deus agir em nossas vidas. 

Além disso, devemos lembrar que nossa justiça na presença de Deus, não se baseia em nossas próprias obras, mas na obra redentora de Cristo.

Por que compreender sobre essa história é importante para a nossa vida?

A Parábola do Fariseu e do Publicano é importante porque nos desafia a examinar nossas próprias atitudes diante de Deus. Assim, ela nos ajuda a evitar cair na armadilha da autossuficiência e da superioridade espiritual.

O ponto mais importante é que aprendemos como nos humilhar sinceramente diante do Senhor para que ele receba a nossa oração. Portanto, ao fazer isso, experimentaremos a misericórdia e a graça de Deus, encontrando perdão, restauração e uma maior intimidade com Ele.

Essa narrativa é importante por nos ajudar a entender que devemos pedir a Deus um coração humilde, para, então, receber a sua graça.

Por isso, quando compreendemos profundamente o sentido dessa história, temos discernimento sobre os nossos pensamentos, palavras e sentimentos. Daí, conseguimos nos humilhar para que Deus crie em nós um espírito puro e um coração reto. (Salmo 51:10)

Por fim, compreendê-la é essencial, pois nos ajuda a não perder tempo com atitudes que não fazem sentido algum para a nossa salvação. Assim, podemos usar esse tempo para nos consertar na presença de Deus.

Leia também: a parábola da ovelha perdida.

Sobre o Autor

Josiane Silva
Josiane Silva

Olá, eu sou a Josiane Silva, mãe, avó e procuro servir a Deus. Amo estudar a bíblia para compreender o comportamento humano. Afinal podemos aprender muito com as histórias dos outros, não é mesmo? Como gosto muito de ler e de escrever, também trabalho como redatora freelancer.

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