Ao estudarmos a Bíblia Sagrada, vamos encontrar diversos exemplos de homens e mulheres que fizeram a diferença, mesmo em situações adversas e desfavoráveis. Pessoas que aceitaram o chamado divino, mesmo sabendo de suas limitações e fraqueza humana.
Pois bem, o personagem que vamos conhecer hoje é alguém que tirou o povo de Israel da escravidão do egito e os trouxe a beira da terra prometida. Um grande líder, considerado o maior profeta do Antigo testamento, estamos falando de Moisés. Que mesmo com todas as circunstãncias dizendo que não, ele aceitou a missão dada por Deus e permaneceu fiel até o fim.
Com isso, convido você caro leitor para conhecermos quem foi Moisés, sua história de vida e seu chamado divino, e as lições que podemos aprender com esse grande profeta e libertador do povo de Israel.
Quem foi Moisés segundo a Bíblia?
Moisés, foi o homem escolhido por Deus para ser o libertador do povo de Israel. Filho de Joquebede e Anrão, irmão de Miriam e Arão, pertencente a tribo de Levi. Foi criado no Egito, dentro da corte de faraó, considerado filho da filha de Faraó. Moisés, foi o maior profeta do velho testamento, sendo mencionado na bíblia mais de 767 vezes. Foi também juiz, intercessor, líder militar, operador de milagres e pastor incansável das tribos rebeldes de Israel.
História de Moisés
A história de Moisés se inicia em um período muito difícil e triste do povo de Israel, onde eles estavam sendo escravizados pelo Faraó, no Egito. E por se multiplicarem sobremaneira, Faraó deu uma ordem as parteiras para matassem todos meninos que nascessem. As parteiras temendo ao Senhor, não cumpriram tal ordem, e quando Joquebede deu à luz ao menino, ela tentou escondê-lo por três meses, quando não podia mais esconder, ela então preparou um cesto de junco e colocou o menino as margens do Rio Nilo.
Nesse ínterim a filha de Faraó vai se banhar naquele rio, quando ela se aproxima ela avistou o cesto. Com grande comoção, quando ela olha dentro daquele cesto, ela avista um bebezinho, logo ela reconhece que se tratava de um menino Hebreu. A irmã de Moisés, Miriam que estava ao longe, olhando para ver o que iria acontecer com o seu irmãozinho, veio depressa e perguntou para a princesa, se ela não queria que fosse chamar uma ama das hebreias para que pudesse amamentar aquela criança.
Com toda certeza, a filha de Faraó, aceitou e agora o que vemos nesta história um tanto triste e comovente é o grande trabalhar de Deus, intervindo diretamente na história desse menino. Miriam, então saiu correndo e foi chamar a sua mãe, ou seja, Joquebede a própria mãe do menino, para que pudesse criá-lo.
Joquebede, teve a oportunidade dada pelo próprio Deus, de criar o seu filho e ensiná-lo a amar o verdadeiro Deus. Quando Moisés, então já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, o qual o adotou; e chamou-lhe de Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado.
A fuga de Moisés
Passado algum tempo, nos diz a história bíblica que Moisés já sendo homem, saiu e vendo que um egípcio feria um Hebreu, sabendo que era parte dos seus irmãos, Moisés então matou o egípcio e o escondeu na areia. Em uma outra ocasião, novamente Moisés saiu e viu um egípcio discutindo com um Hebreu, e disse ao egípcio: Por que feres a teu próximo? Esse então lhe respondeu: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então Moisés temendo, disse consigo, por certo isto foi descoberto. E ouvindo, pois, Faraó este acontecimento, procurou matar a Moisés. E foi nesse espaço de tempo que Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e passou a habitar na terra de Midiã, onde se casou com uma das filhas de Jetro.
Chamado de Moisés
O chamado de Moisés é mais um dos episódios lindos de sua história, pois enquanto ele estava apascentando o rebanho de seu sogro Jetro, Deus se manifesta para ele, em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
Curioso e intrigado, ele se aproximou para ver melhor. À medida que se aproximava, uma voz poderosa e profunda ecoou dos céus:
“Moisés, Moisés!”
Surpreso e temeroso, Moisés respondeu: “Eis-me aqui.”
Uma voz contínua: “Não se aproxima. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa.”
Moisés obedeceu rapidamente, removendo suas sandálias e prostrando-se diante da manifestação divina.
“Eu sou o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”, disse a voz. “Eu tenho visto a aflição do meu povo no Egito e ouvido seus clamores por causa de seus opressores. Eu conheci o sofrimento deles.” (Exôdo 3:6)
Moisés abaixou a cabeça, sentindo o peso da história de seu povo e das injustiças que haviam enfrentado.
“Agora, eu o envio, Moisés, para ir ao faraó e tirar o meu povo, os filhos de Israel, do Egito”, declarou a voz com autoridade.
Mas Moisés sentiu o peso de sua própria insegurança. “Quem sou eu para fazer isso?” perguntou ele, com voz cheia de dúvida.
A voz respondeu com ternura, “Certamente eu estarei com você. E este será o sinal para você de que fui eu quem o enviei: quando você tirar o povo do Egito, vocês adorarão a Deus nesta montanha.”
Moisés sentiu uma mistura de medo e um profundo senso de responsabilidade. Ele sabia que não estava sozinho nessa jornada. A presença divina o capacitaria a realizar a tarefa monumental que lhe fora confiada.
Com coragem renovada, Moisés perguntou: “Se eu para os filhos de Israel e lhes disser: ‘O Deus de seus pais me enviou a vocês’, e eles me perguntam qual é o seu nome, o que devo dizer?”
A resposta divina ecoou com autoridade e mistério: “Eu Sou o que Sou. Diga aos filhos de Israel: ‘Eu Sou me enviou a vocês’.”
Moisés ouviu atentamente, sentindo a importância dessas palavras em sua alma. Ele sabia que essa tarefa era maior do que ele, mas com a promessa da presença divina, ele aceitou o chamado divino, para libertar o povo de Israel.
A volta de Moisés ao Egito
Após o impactante encontro com Deus na sarça ardente (Exôdo 3:2), Moisés sentiu-se impelido a aceitar a difícil tarefa de libertar os filhos de Israel da escravidão no Egito. Ele sabia que estava diante de uma missão grandiosa, cheia de desafios e obstáculos, mas também estava ciente da promessa divina de estar ao seu lado.
Moisés, então retornou à terra do Egito, uma terra que havia deixado décadas atrás. Ele deixou o deserto árido e as areias escaldantes, mas sua fé era inabalável. Ao chegar às margens do rio Nilo, ele olhou para as águas que testemunharam sua infância real e agora simbolizavam a opressão que seu povo sofria.
Moisés sabia que sua primeira tarefa era encontrar o faraó e apresentar-lhe a mensagem divina. Ele se dirigia ao grandioso palácio, enfrentando a imponência dos inimigos e as estátuas dos deuses egípcios. Quando finalmente teve a oportunidade de se encontrar com o faraó, ele declarou: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Deixe meu povo ir para que possa me adorar no deserto.'”
No entanto, o faraó estava obstinado em sua negação. Ele não estava disposto a liberar os trabalhadores escravizados que estavam morrendo para a economia do Egito. Como resposta, ele aumentou ainda mais a carga de trabalho sobre os hebreus, esperando que isso quebrasse a resistência deles e de Moisés.
Moisés, com fé inabalável, convocou os anciãos dos filhos de Israel e contou-lhes a mensagem que recebeu da sarça ardente. Apesar das dificuldades e da aparente falta de progresso, Moisés e os anciãos mantiveram viva a esperança de libertação, pois a chama da promessa divina manteve-se acesa em seus corações.
Conforme a batalha entre Moisés e o faraó se intensificava, Deus demonstrava seu poder através de uma série de pragas que caíam sobre o Egito. No entanto, o faraó continuou resistindo, com o seu coração endurecido diante do sofrimento do próprio povo.
Finalmente, a última praga – a morte dos primogênitos – invadiu o Egito. Moisés instruiu os filhos de Israel a marcarem as portas de suas casas com o sangue de um cordeiro, evitando assim a tragédia que se abateu sobre os lares ancestrais. O faraó, finalmente quebrado e devastado pela perda de seu próprio filho, ordenou que os israelitas partissem.
Com corações cheios de gratidão e esperança, após quatrocentos e trinta anos os filhos de Israel saíram do Egito. Moisés liderou o povo através do deserto, guiado por uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite. A jornada não foi fácil, enfrentando desafios naturais e testes de fé, mas Moisés permanecia firme com tamanha confiança no Deus que o havia chamado.
Moisés e a travessia do mar vermelho
Após a emocionante jornada de volta ao Egito e as sucessivas pragas que culminaram na libertação dos filhos de Israel da escravidão, Moisés liderou o povo em direção à liberdade e à terra prometida. Porém, o faraó logo mudou de ideia e começou a perseguir os israelitas com seu exército, desejando tê-los de volta como escravos.
Os israelitas, ao verem o exército egípcio se aproximando rapidamente, sentiram medo e desespero. Eles se encontravam à beira do Mar Vermelho, com o vasto oceano à sua frente e as montanhas à sua volta. Parecia que não havia saída. A murmuração e o medo começaram a se espalhar entre o povo.
Moisés, no entanto, permaneceu firme em sua fé e confiança em Deus. Ele dirigiu-se ao povo e disse:
“Não tenham medo! Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor trará hoje, pois os egípcios que vocês veem hoje, nunca mais os verão novamente. O Senhor lutará por vocês; tão-somente acalmem-se.” (Exôdo 14:13-14)
Enquanto Moisés falava, uma coluna de nuvem, que durante o dia os guiava, agora se movia para a retaguarda dos israelitas, colocando-se entre o acampamento deles e o exército do faraó. A noite chegou, e durante as horas escuras, a coluna de nuvem se transformou em uma coluna de fogo, iluminando o caminho à frente.
Então, Deus instruiu Moisés a levantar a vara e estender a mão sobre o Mar Vermelho. Com obediência, Moisés estendeu sua mão sobre as águas turbulentas. E, à medida que ele o fazia, um vento poderoso começou a soprar do leste, afastando as águas e criando um caminho seco pelo meio do mar.
Com coragem e fé, os israelitas começaram a atravessar o grande Mar Vermelho, passo a passo, entre as paredes de água que se mantinham firmes à sua direita e à sua esquerda. Imagine a mistura de medo e esperança que eles devem ter sentido enquanto caminhavam por entre as águas, cada passo os aproximando da liberdade.
O exército egípcio, ao ver os israelitas escapando, também entrou atrás, perseguindo-os com fúria. No entanto, Deus interveio mais uma vez. As rodas dos carros egípcios ficaram presas na lama do fundo do mar, tornando difícil avançar. À medida que o amanhecer se aproximava, Moisés estendeu novamente sua mão sobre as águas, e o mar retornou ao seu curso normal.
As águas se fecharam sobre o exército do faraó, engolindo-o completamente. O que era antes uma ameaça iminente tornou-se um testemunho vívido do poder de Deus e da liderança de Moisés. Os israelitas, depois que atravessaram o Mar Vermelho, começaram a louvar a Deus por tão grande livramento.
Moisés e o povo de Israel em direção a Terra Prometida
Após vivenciarem tão grande milagre na travessia do Mar Vermelho, os israelitas emergiram do outro lado com um sentimento de alívio, gratidão e assombro. Eles agora estavam oficialmente libertos da opressão do Egito, mas também enfrentavam um deserto vasto e desconhecido à sua frente. A liderança de Moisés e a orientação divina eram mais cruciais do que nunca.
Logo após a travessia, eles seguiram em direção ao deserto de Sur, caminhando por três dias sem encontrar água. Quando finalmente encontraram um oásis em Mara, a água que encontraram era amarga e não potável. Moisés clamou ao Senhor, e Deus mostrou-lhe uma árvore que, quando lançada na água, a tornou doce e adequada para beber. Essa experiência foi um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, Deus cuidaria de suas necessidades.
A jornada pelo deserto continuou, e os israelitas enfrentaram desafios como a falta de comida. Deus providenciou maná do céu, um alimento miraculoso, que caía todas as manhãs e sustentava o povo durante sua peregrinação. No entanto, algumas regras especiais foram estabelecidas quanto à coleta e ao consumo do maná para testar a obediência do povo.
Outra vez, a falta de água tornou-se um problema, desta vez em Refidim. Os israelitas expressaram sua insatisfação e falta de confiança, questionando se Deus estava realmente com eles. Mais uma vez, Deus ouviu as orações de Moisés e providenciou água batendo em uma rocha.
Enquanto os israelitas viajavam pelo deserto, enfrentaram a ameaça dos amalequitas, uma tribo nômade hostil. Na batalha que se seguiu, Moisés subiu ao topo de uma colina com a vara de Deus em suas mãos. Enquanto ele mantinha as mãos levantadas, os israelitas prevaleciam, mas quando ele abaixava as mãos, os amalequitas tinham vantagem. Arão e Hur o auxiliaram, e os israelitas saíram vitoriosos.
A jornada no deserto era mais do que uma viagem geográfica; era uma jornada espiritual de crescimento e maturidade. Ao longo do caminho, Deus também revelou os Dez Mandamentos a Moisés no Monte Sinai, estabelecendo a base moral e legal para a nação recém-libertada.
Os Dez madamentos
Os Dez Mandamentos, também conhecidos como Decálogo (do grego: deka logoi [“10 palavras”]), são uma lista de preceitos religiosos que, de acordo com várias passagens de Êxodo e Deuteronômio, foram divinamente revelados a Moisés no Monte Sinai e posteriormente gravados em duas tábuas de pedra. Os Mandamentos são registrados praticamente de forma idêntica em Êxodo 20:2–17 e Deuteronômio 5:6–21. Sendo assim, vamos conhecer ou relembrar quais são os Dez Mandamentos:
- Não terás outros deuses diante de mim.
- Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
- Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
- Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
- Honra a teu pai e a tua mãe.
- Não matarás.
- Não adulterarás.
- Não furtarás.
- Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
- Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos, nem suas servas, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.
A morte de Moisés
Depois de liderar os israelitas por décadas através do deserto, Moisés se aproxima do fim de sua jornada.
Segundo a bíblia sagrada, Moisés sobe o monte Nebo, que fica na região de Moabe, a leste do rio Jordão. Do topo do monte, Deus concede a Moisés uma visão panorâmica da terra prometida, a terra que ele havia conduzido o povo de Israel a alcançar. No entanto, Deus também revela a Moisés que ele não entrará na terra prometida.
Moisés estava destinado a ver a terra, mas não a pisar nela. Após contemplar a terra que seria herança do povo de Israel, Moisés aos 120 anos faleceu no monte Nebo. A Bíblia descreve que ele morreu “conforme a palavra do Senhor” e foi “sepultado na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor” (Deuteronômio 34:5-6). No entanto, ninguém sabe exatamente onde Moisés foi sepultado, já que o local foi mantido em segredo por Deus.
Sua morte marcou o fim de sua liderança, mas o ínicio da liderança de Josué, ao qual foi o sucessor desse grande profeta e líder, chamado Moisés.
Curiosidades sobre Moisés
Quem era a esposa de Moisés?
A esposa de Moisés foi Zípora, filha de Jetro. Ela foi a única mulher de Moisés, mencionada na Bíblia Sagrada.
Quantos filhos Moisés teve e quem são eles?
Moisés, homem de Deus, teve dois filhos, os quais lhe chamou de Gérson e Eliézer, segundo a história bíblica eles foram contados entre os da tribo de Levi.
Qual a deficiência de Moisés?
A Bíblia não nos diz especificamente que Moisés era gago, porém, ela nos diz que Moisés tinha dificuldade para falar. Por isso, muitos acreditam que a deficiência de Moisés era a sua gagueira.
Quantos anos Moisés passou no deserto?
Moisés passou 40 anos vagando no deserto, até que morresse toda aquela geração escrava, para que só a geração da liberdade pudesse entrar na Terra Prometida.
Quais livros da Bíblia contam a história de Moisés?
A história de Moisés, bem como sua vida, seus atos, seus feitos, suas leis, são relatados em quatro livros da Bíblia. Sendo eles Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, que somados ao Gênesis formam o Pentateuco.
O que Moisés é de Abraão?
Moisés era filho de Joquebede e Anrão, da tribo de Levi uma das 12 tribos pertencentes a descendência de Abraão.
6 Lições que aprendemos com Moisés
A história de Moisés, nos ensina grandes lições, e confesso que enquanto escrevo, meu coração se enche de esperança, porque Deus quando quer agir, não existe causa impossível. À seguir vamos nos aprofundar nas lições que podemos aprender com a linda e emocionante história de vida e chamado de Moisés.
1. Deus é o Deus do impossível
Quando começamos a nos aprofundar no estudo sobre Moisés, temos a certeza de que Deus é o Deus do impossível. Moisés foi salvo da morte quando era apenas um bebê, depois em toda a sua trajetória de vida, Deus foi abrindo caminhos e realizando o impossível, somente para provar que só Ele é o Deus soberano e grande em toda a terra.
Essa é uma lição que devemos nos lembrar todos os dias de nossas vidas, pois não existe o impossível para o nosso Deus. Mesmo que para os olhos humanos, tudo pareça acabado, não tem mais jeito, é nesse momento que Deus chega e nos surpreende. Por isso, apenas confie e acredite, Deus pode realizar o impossível, pois Ele é o Deus do impossível.
2. Nosso passado não determina o futuro
“E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas.” (Apocalipse 21:5)
Moisés antes de se tornar o grande , ele cometeu um ato grave: matou um homem e escondeu o corpo (Êxodo 2:11-12). Cheio de culpa e medo, Moisés acabou fugindo do Egito. No entanto, alguns anos depois, Deus intervenio. Ele disse a Moisés para retornar ao Egito e libertar os presos da escravidão (Êxodo 3:10). Assim, vemos que apesar do passado sombrio de Moisés, Deus ainda o escolheu para realizar uma grande obra por meio dele.
É notável que Moisés tenha cometido um assassinato, mas é importante destacar que Deus, mesmo diante disso, ainda o usou como um instrumento para fazer algo grandioso. Por isso, eu te digo independentemente do seu passado e de quão longe você possa estar de Deus, Ele é soberano e misericordioso em todo o tempo. Deus já lançou no mar do esquecimento o seu passado, caminhe em direção ao futuro glorioso que Deus tem para sua vida e viva o sobrenatural de Deus.
3. Deus tem um plano para cada um de nós
Você já parou para pensar qual seu propósito neste mundo? Talvez, você pensa que foi criado apenas para uma vida simples? Pois, é Moisés pensava assim também.
Quando Moisés fugiu após ter cometido aquele assassinato no Egito, ele simplesmente poderia ter pensado que estava fugindo daquela situação. Ele pode até ter pensado em viver pacificamente no deserto e nas montanhas até morrer. Mas, Deus tinha planos maiores.
Contudo, Deus não deu a Moisés a simples tarefa de enviar Sua palavra. Ele escolheu Moisés para guiar Seu povo, os israelitas, à Terra Prometida. Ele escolheu Moisés para ser um herói para os israelitas.
O que aprendemos aqui nesta lição da vida de Moisés, é que não importa os planos, os sonhos, projetos que fazemos ou que até mesmo se realizam em nossas vidas, o que importa é os planos que Deus tem para cada um de nós. Para isso, precisamos fazer como moisés, se entregar e viver de forma que os planos e propósitos de Deus se cumpram em nossas vidas.
4. A comunicação com Deus é a chave da vitória
Você já imaginou como conhecer uma pessoa, se não conversar com ela? Como você vai entrar em um relacionamento se não ter uma boa conversa com a pessoa de quem gosta? Conversar é uma forma de nos conhecermos mais. E quando você abre o coração em uma conversa, a conexão fica ainda mais forte.
O mesmo vale para nosso relacionamento com Deus. Quanto mais tempo passamos com Ele, mais O conhecemos. Assim, nossa intimidade com Ele se fortalece.
Para Moisés, Deus era como seu melhor amigo. Ele tinha um diálogo aberto, contava as suas fraquezas e dificuldades, entregava para Deus seus medos e preocupações, ou seja, Moisés era íntimo de Deus.
E o que aprendemos aqui nesta lição de Moisés, é que podemos sempre falar com Deus, Ele sempre nos ouvirá, não importa o que digamos a Ele. Mesmo que seja algo que para nós parece tão insignificante, Deus estará sempre pronto para lhe ouvir.
5. Fique perto de Deus o tempo todo
Nem sempre a vida segue como gostaríamos que seguisse. Em alguns dias observamos que são mais favoráveis a nós, outros nem tanto. Mas, isso não deve ser motivo para nos distanciarmos do Senhor.
A tarefa que Deus deu a Moisés não foi tão fácil quanto cuidar ou pastorear um rebanho de ovelhas. Moisés foi humilhado e ridicularizado por Faraó em muitas vezes, e com o coração endurecido não concedia a liberdade do povo de Israel.
Moisés poderia ter desistido dessa tarefa. Mas ele permanecia fiel, voltando para a montanha e conversando com a sarça ardente até que as coisas corressem bem.
Quando a vida se torna desafiadora, é nesse momento que precisamos estar mais perto do Senhor. Priorizando nosso momento de oração, de consagração, de initimidade com o Todo Poderoso.
6. Permaneça fiel
Com que frequência você escuta seus pais ou professores? será que você conseguirira entender o que eles disseram se não prestasse atenção no que eles estão falando?
Bem, há uma grande diferença entre “ouvir para responder” e “ouvir para entender”. Quando você ouve para responder, simplesmente ouve as palavras e pensa em uma resposta para retribuir. Mas, quando você ouve para entender, você escuta melhor e absorve o que a mensagem que a pessoa está tentando passar.
Pois bem, Moisés não foi o melhor ouvinte a princípio.
Quando Deus o chamou na sarça ardente, Moisés discordou e não obedeceu prontamente. Ele continuou questionando-o durante o primeiro encontro.
Mas, quando o relacionamento deles se aprofundou, Moisés teve convicção e fé em todo o plano que Deus estava traçando para sua vida e para seu povo. Mesmo quando tudo se tornava mais difícel, Ele simplesmente seguiu a ordem de Deus. E no final, ele provou que Deus era realmente fiel.
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